sexta-feira, 8 de junho de 2012

Não ao aluguel do Frasqueirão

Texto do Blog Papo Alvinegro:

1-Sem qualquer radicalismo, o aluguel do Frasqueirão é totalmente inviável, é uma questão de raciocínio lógico, que vai muito além de aspectos financeiros.

2-No aspecto técnico, é entregar munição ao inimigo.O américa,em excelente fase e com a torcida empolgada, usaria o caldeirão em seu favor e certamente dispararia na Série B. Em suma, o ABC estaria fortalecendo um concorrente direto na Série B.

3-No aspecto financeiro a negociação também é temerário,pois o ABC FC não terá garantias de que verá a cor do dinheiro, de onde é que venha.

4-O américa não tem os ativos financeiros exigidos e necessários para a celebração do contrato. E certamente eles tem outras prioridades com o dinheiro que possuem em caixa. Além disso, seus torcedores beneméritos e endinheirados não são insanos em dar de mão beijada uma quantia milionária ao rival. Ou será que Henrique desembolsaria de seu bolso alguns milhões de reais para dar de mãos beijadas ao ABC FC?

5-E se a negociação envolver dinheiro público, como vem sendo divulgado, aí a coisa enrola mais ainda.

6-O atual Governo está com a fama de mau pagador, vide o caos desenfreado que o RN enfrenta: salários atrasados, quebra de compromissos com o funcionalismo, sucateamento dos serviços públicos essenciais, etc.

7-E mesmo se o Governo pudesse pagar - acho até que pode, vide as arrecadações recordes de impostos estaduais, mas sabe-se lá pra onde vai esse dinheiro - essa verba seria questionada pelo Ministério Público Estadual e ficaria bloqueada.

8-Enfim, no final da história o ABC sairia no prejuizo com o aluguel, mesmo se levarmos em conta o lado racional e empresarial da coisa. E olha que nem levei em consideração a questão de que muitos ABCdistas ameaçam cancelar o Sócio-Torcedor, enfraquecendo as finanças do clube. Até uma porta entende a temerariedade de tal negociação. No entanto, a imprensa insiste em plantar tal notícia, mesmo com as negativas do presidente Rubens Guilherme.

Será que precisamos desenhar?

Gustavo Lucena

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