terça-feira, 8 de dezembro de 2009

No maior do Brasil, mudança na presidência

O Flamengo elegeu a ex-nadadora Patricia Amorim como "presidenta" do maior clube do Brasil.
A oposição ganhou!
Delair Dumbrosck, vice-presidente e atual presidente "de fato", contratou Petkovic, bancou Andrade como técnico, e foi campeão brasileiro desse ano.
Nem assim conseguiu se eleger. Seis candidatos concorreram: Delair Dumbrosck, Patrícia Amorim, Plínio Serpa Pinto, Clóvis Sahione, Pedro Ferrer e Lysias Itapicurú.
São as novas idéias vencendo eleições!
Renovação sempre é necessário.
No Santos, a mesma coisa aconteceu. Depois de nove anos, o Santos tem um novo presidente. Neste sábado, o sociólogo Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro venceu as eleições do clube e substitui Marcelo Teixeira no comando do clube alvinegro. O "ex" que passou quase 10 anos no clube, enfim caiu. Eleito presidente do Santos em 2000, Marcelo Teixeira "colocou a mão no bolso" e montou um time repleto de medalhões naquele ano, com nomes como Rincón, Márcio Santos, Galván, Carlos Germano e Valdo, mas a equipe não rendeu como ele esperava - apesar do vice paulista daquela temporada.
Percebe-se que as mesmas histórias se repetem por vários clubes do Brasil.
Espero que as boas mudanças também cheguem ao ABC!

6 comentários:

Gustavo Lucena disse...

Não sei se foi uma boa tal mudança.

O tal do Delair Dumbosck aparentemente demonstrou ser um princípio de mudança gerencial dentro do Flamengo.

Dizem que a moça aí parece que vai priorizar os esportes olímpicos tirando um montante de atenção que era destinado ao futebol.

O que causa estranheza é a quantidade de eleitores, muito pequena para um clube tão massivo como o Flamengo.

No ABC tá difícil surgir algum foco de modernização.

Os atuais diretores lutam desesperadamente para continuarem mamando nas tetas do Mais Querido, para isso querem apenas trocar Judas Tadeu por Poty Jr. como uma forma até de iludir os eleitores.

Vejam os possíveis nomes cotados para comporem a chapa do ex-Prefeito de São Gonçalo e vocês verão que é o continuísmo com uma camiseta nova.

Gostaria muito de entrar no ABC de maneira mais efetiva para levantar o Mais Querido, porém tenho outras prioridades no momento e uma delas é justamente passar num concurso público decente para obter uma situação financeira que me habilite em ajudar o Mais Querido de forma mais consistente, como ser conselheiro ou comprar cadeira no Frasqueirão.

Fica para 2013.

Anônimo disse...

ELEIÇÃO NO FLAMENGO ? Pleito eleitoral com muitos candidatos é uma baba: divide o eleitor.

DEPOIS DE UMA CONQUISTA ? É chopp com churrasco, todo mundo ainda bebinhos de felicidade.

Se o ABC fica na B a eleição seria uma mangaba.

Diego Ivan disse...

O problema dessa renovação no FLA é a presença do famigerado Hélio Ferraz, ex- vice presidente da mesma chapa do Edmundo Santos Silva, será?

Tem que ver se é isso mesmo, mas se for, essa renovação não passará de uma falácia.

No Santos é que a coisa tende a mudar mesmo, até por que o discurso do eleito é o mais moderno possível, além de ter um grupo de investidores apoiando seu nome, mas resta saber se ele não fará as bobagens de muitos.

Para finalizar eu vou no popular, eu só acredito vendo...

MÚSICA F. C. ! A VOZ DAS ARQUIBANCADAS. disse...

Patrícia sofreu na pele o descaso com o esporte amador.

Não acho que seja uma inocente que chega no PODER, deve ter balha na agulha.

Desejo sucesso !

Flávio disse...

Prezado Gustavo Lucena: a baixa quantidade de eleitores no CR Flamengo é o símbolo de seu sistema político. É também o que explica a ausência de um projeto sério de sócio-torcedor.
No Flamengo existe sim uma aristocracia que se perpetua no poder por décadas e essa perpetuação só é possível por haver um bloqueio ao voto.
A Patrícia Amorim nunca falou que dará prioridade a esportes olímpicos. O que seria suicídio dentro de um clube de futebol.
E, concordando com o Alexandre Costa, ela realmente fez uma campanha de total inversão de valores, principalmente os valores políticos.
Se isso dará certo é outra coisa, mas o caminho está posto.

Alexandre Costa disse...

Pela experiência que eu tenho em esportes amadores ou olímpicos, a diferença entre todos os valores (salários, patrocínios, custos em geral) entre os amadores e o futebol profissional é absurda.
Um simples salário do Obina cobre toda a folha do basquete do Flamengo, e ainda sobra.
O que quero dizer é que mesmo que Fabíola Molina consiga pagar certinho (valores, sem atraso) aos atletas do esporte amador, isso nem deve "coçar" no volume que entra para o futebol.
Administrando corretamente dá pra fazer tudo e muito mais.
Ainda mais com o Flamengo ganhando a moral que ganhou com esse título brasileiro.
Claro que Dumbosck demostrou alguma mudança gerencial sim. Mas não existe só um salvador da pátria.
O ABC que o diga!